Quarta, 07 Fevereiro 2018

Documento quer unificar informações de cada pessoa

Quando implantado, projeto deve ajudar na busca por desaparecidos. Intenção do governo é começar a implementar documento único a partir de julho.

 

Em breve, pessoas que procuram desaparecidos não precisarão mais correr até os cartórios eleitorais da região na tentativa de encontrar um parente ou amigo, quando todas as outras possibilidades acabarem. Foi lançado nessa segunda-feira (5) um projeto piloto que pretende reunir diversas informações, o Documento Nacional de Identidade (DNI).

A novidade terá o objetivo de identificar o brasileiro, a partir da união de informações novas e já existentes em todo o território nacional, como a base de dados biométricos da Justiça Eleitoral, o título de eleitor, CPF e até informações da certidão de nascimento. O documento usará as bases de dados de biometria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do governo federal e do Poder Judiciário.

A intenção é que a partir de julho deste ano a iniciativa vire realidade, mas não se sabe se em todos os estados ao mesmo tempo.

A junção de informações do CNI dependerá de convênios que serão firmados com órgãos público, para a integração da base de informações.

A parte boa é que, quando uma pessoa for fazer ou renovar um documento em qualquer lugar do país, receberá um alerta de que está sendo procurada. Para baixar o arquivo e ter acesso digital ao documento será preciso ter feito o cadastramento biométrico na Justiça Eleitoral.

Procura nos cartórios – Atualmente, há quem ainda tente nos cartórios eleitorais informações de desaparecidos. Acreditam que, descobrindo a seção de voto, será mais fácil achar alguém.

Só no Cartório Eleitoral da Zona 118 em Santos, pelo menos dez pessoas vão anualmente procurar informações de quem desapareceu e a polícia não conseguiu encontrar, diz a chefe do cartório, Michelle Lapa Cortegiano Molarino.

“Mas, como o cadastro de eleitores é sigiloso, não podemos fornecer nenhum dado. A gente orienta que procurem a Defensoria Pública para que, por decisão de um juiz, a gente possa mostrar”, conta.

Por isso a informação acende a luz no fim do túnel para diversas entidades que auxiliam parentes de pessoas desaparecidas, como explica Ivanise Espiridião da Silva, fundadora da Mães da Sé.

“Hoje, os únicos documentos que unificam informações são o RG e o CPF. Mas, se a pessoa vai para outro estado, faz outro documento e ninguém mais acha. Deus queira que esse projeto dê certo, pois o cadastro de desaparecidos do Ministério da Justiça é totalmente desatualizado”, conta a representante da instituição, que já cadastrou mais de 10 mil pessoas aos 22 anos de trabalho e encontrou 4.542.

 

Fonte: A Tribuna

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