Terça, 30 Janeiro 2018

Casal brasileiro é preso em Miami acusado de lavar dinheiro de tráfico humano

Os dois fariam parte de uma rede internacional dedicada ao tráfico humano que durante três anos trouxe pessoas ilegalmente do Brasil para os EUA e lavava o dinheiro proveniente em diversas companhias, gerando mais de $8 milhões

Dois brasileiros foram presos acusados de lavar milhões de dólares provenientes de um “sofisticado” esquema de tráfico de pessoas baseado no Brasil, noticiou o canal de TV NBCMiami na quarta-feira (24).

O casal Eduardo Pereira, de 49 anos, e Marcia Tiago, 48, seriam os responsáveis pela lavagem do dinheiro de Vantuir de Souza, suposto líder da organização, que está em prisão domiciliar no Brasil, acusado de tráfico humano. Os dois foram presos em Miami-Dade e moravam em North Miami, segundo a NBC.

De acordo com as autoridades, Vantuir é suspeito de organizar uma operação de tráfico humano em novembro de 2016 quando um barco com pessoas que tentavam entrar ilegalmente nos Estados Unidos desapareceu no mar. Dois capitães e 17 pessoas ainda estão desaparecidas e consideradas provavelmente mortas pelas autoridades.

A rede de tráfico humano foi desbaratada pela investigação da Operation: Rota Caribe, uma força-tarefa do Department of Homeland Security específica para casos do tipo.

“Durante o curso da investigação, chegou-se a uma sofisticada organização internacional de tráfico humano e lavagem de dinheiro. Essa organização mostrou-se ativa no tráfico de pessoas para os Estados Unidos, lavando em seguida os lucros ilícitos da operação”, diz a ocorrência policial. “Este elaborado esquema […] foi usado para lavar dezenas de milhões de dólares provenientes da organização contrabandista.”

O casal vai responder por seis acusações, entre lavagem de dinheiro e operação de serviços financeiros sem licença. Se condenados, os dois podem passar décadas atrás das grades.

A juíza encarregada do caso, Mindy Glazer, determinou que o casal pode ser liberado para prisão domiciliar sob fiança de $300 mil, mas eles precisam provar que o dinheiro da fiança vem de fonte lícita.

Segundo a ocorrência policial, a organização cobrava até $25 mil por pessoa trazida. O pagamento geralmente era feito por amigos e família das pessoas contrabandeadas. Ainda de acordo com as autoridades, a maior parte do lucro da operação era confiada a Eduardo e Marcia, que aplicavam o dinheiro sujo na economia americana através de diversas companhias – citadas como sendo Maxdu Properties LLC, Get Trade Enterprises LLC, Alaska Inc. e Auto Exchange USA Corp. O casal foi acusado de lavar mais de $8 milhões entre 2015 e 2017.

“Eduardo Pereira e Marcia Tiago conspiraram, juntamente com outros, para lavar lucros ilícitos provenientes de tráfico humano”, diz a ocorrência.
 

 

Fonte: AcheiUSA

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