Em comparação ao mesmo período do ano passado, o número referente aos oito primeiros meses de 2016 teve aumento de mais de 40%.

De janeiro a agosto de 2015, 768 pessoas desapareceram no Estado. O número de desaparecidos deste ano já supera inclusive o total de todo ano de 2015 quando foram contabilizados 1.333.

Para estes casos, o setor de desaparecidos da Polícia Civil tem uma página no Facebook e usa um número com Whatsapp 65 9982-7766 para facilitar denúncias. Além dos telefones 197 e 65 3901-4823.

Segundo a Polícia Civil, na região metropolitana de Cuiabá tem uma média anual de 351 desaparecimentos.

Em janeiro foram 53 pessoas (28 homens e 25 mulheres). Destes 47 pessoas foram encontradas. Em fevereiro foi registrado desaparecimento de 59 pessoas (33 homens e 29 mulheres), 52 pessoas encontradas.

Em março foram 69 pessoas (41 homens e 28 mulheres)sendo 57 pessoas localizadas. Em abril o registro chegou a 46 pessoas (24 homens e 22 mulheres), 45 pessoas encontradas. Em maio o número se repetiu. E em junho foram 29 pessoas desaparecidas (15 homens e 14 mulheres)e 24 pessoas localizadas. Em julho os registros somaram 49 pessoas (31 homens e 18 mulheres)sendo 45 pessoas localizadas.

Existem diferentes motivos para as pessoas deixarem seus lares, como uso de drogas, envolvimento em crimes, brigas em família ou mudança de estilo de vida.

Uma das pessoas que ainda está desaparecida é Mariane Cristina de Santana de Almeida, 27 anos. Ela desapareceu no dia 28 de agosto após sair de casa para ir ao culto numa igreja no bairro Parque Cuiabá.

Mais de dois meses depois, o paradeiro da jovem ainda é incerto. A Polícia Civil afirmou que as investigações continuam.

A família chegou a realizar uma campanha nas redes sociais para encontrar Mariane. Ela teria saído de casa no horário como de costume para ir à igreja e não retornou. Mariene morava em uma quitinete que fica na mesma rua da casa de sua mãe.

Amigos afirmam que a jovem teria saído para ir ao culto e foi vista pela última vez entrando em um carro branco. Ninguém soube explicar quem estaria no veículo, ou até mesmo o modelo.

Segundo a família Mariane não tinha desentendimento com ninguém. A jovem anda com dificuldade e faz utilização de traqueotomia para a passagem de ar depois de um grave acidente. Os amigos e parentes confirmam que antes de separar a mulher começou a ter desentendimentos com o ex- marido que chegou a agredi-la e por este motivo a vítima o denunciou. Mariane seria uma pessoa calma e que tinha vários amigos.

Fonte: www.cenárioMT.com.br