Quinta, 22 Setembro 2016

Polícia busca mulher que teria ajudado coronel a subtrair uma criança da mãe

RIO - Policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) investigam uma terceira mulher que trabalharia para o coronel reformado da Polícia Militar Pedro Chavarry Duarte, que está sendo investigado por suspeita de manter uma rede de pedofilia e tráfico de crianças.

O militar foi preso em flagrante no dia 10 de setembro em um estacionamento de uma lanchonete, em Ramos, com uma criança de apenas 2 anos em seu carro. Ele está preso acusado de estupro de vulnerável. Além dele, já estão presas as irmãs Thuanne Pimenta dos Santos e Izabela Pimenta de Souza, acusadas de co-autoria e participação no crime.

Essa terceira mulher foi apontada por uma testemunha que disse que teve uma filha recém-nascida subtraída pelo coronel em um abrigo na Zona Sul do Rio. A testemunha contou que, em 2009, tinha apenas 16 anos, era viciada em drogas, estava grávida e com três filhos pequenos. Nessa situação, ela aceitou ajuda de Pedro Chavarry e de uma mulher. Os dois se apresentavam como benfeitores, doando fraldas, cestas básicas, realizando batizados e oferecendo assistência aos filhos de jovens carentes neste abrigo. A testemunha disse ainda que, ao se sentir debilitada, depois de dar à luz em um Hospital de Bonsucesso, retornou ao abrigo. Ela teria sido convencida a deixar a filha recém-nascida com os dois até que melhorasse de saúde. Mas, segundo esta testemunha, a criança desapareceu.

Hoje com 23 anos, a testemunha contou que está recuperada e que é capaz de reconhecer a mulher que trabalhava com o coronel no abrigo. Ela disse que além da criança desaparecida, tem outros seis filhos. Pelo menos dois deles, também já passaram pelas mãos de Pedro Chavarry. Uma das crianças, que na época tinha apenas um ano, foi levada para a comunidade de Uga-Uga e entregue a uma das faxineiras que trabalhavam para o oficial na Caixa Beneficente da Polícia Militar. A criança, hoje com 8 anos, passou cerca de um ano na comunidade, até ser devolvida à mãe. Segundo ela, esta mesma faxineira ficou com um outro filho dela, também pequeno, por dois dias.

A testemunha também contou que procurou o oficial recentemente. Na ocasião, ele disse que a criança estaria vivendo em Marechal Hermes, mas não lhe informou o endereço. De acordo com a testemunha, o pai da criança também não sabe onde está a filha.

A polícia está realizando buscas para localizar esta mulher e deve ouvir novamente outras testemunhas para tentar identificar a suspeita. Como a criança desaparecida não foi registrada pela mãe na época, os investigadores também oficiaram o hospital de Bonsucesso para levantar mais informações sobre o caso.

Fonte: O globo 

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